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Esqueça as corretoras tradicionais. Faça trade com criptomoedas

Você sabe a diferença de um INVESTIDOR para um TRADER?

Basicamente, o INVESTIDOR é aquele que compra uma ação pois acredita na empresa e quer se tornar sócio dela para lucrar no longuíssimo prazo, seja com a valorização do ativo seja com distribuições de dividendos. Assim, o investidor busca boas empresas e precisa ter cautela para escolher empresas com bons fundamentos, saudáveis e promissoras.

Por sua vez, o TRADER é aquele que não pretende se tornar sócio da empresa, e sequer precisa se preocupar com a qualidade da empresa da qual está comprando um ativo. Em realidade, o TRADER compra a ação já pensando na venda, na intenção de lucrar com a variação do preço do ativo em um curto intervalo de tempo – muitas vezes o trade dura alguns poucos minutos.

De fato, para aqueles que são INVESTIDORES, a Bolsa de valores brasileiras tem algumas excelentes oportunidades. Isso eu não posso negar. Porém, se você é ou pretende ser um TRADER, isso nem sempre é verdade. Nesse texto, eu pretendo lhe mostrar que o mercado oferece aos traders produtos muito mais convidativos que a B3, principalmente para aqueles que operam com valores mais baixos.

Uma vez que o Trader pretende lucrar com a variação do preço do ativo, são três os principais elementos que ele precisa se preocupar: CUSTOS OPERACIONAIS, VOLATILIDADE E LIQUIDEZ DO PAPEL.

Portanto, a seguir, com enfoque nesses três elementos, eu vou lhe demonstrar o motivo pelo qual o Trader deveria esquecer a Bovespa e passar a realizar a suas operações no mercado de criptomoedas.

1. CUSTOS OPERACIONAIS

A primeira preocupação que o trader precisa ter em mente ao iniciar uma operação é a relação risco ganho.

Por exemplo, há Traders que estabelecem uma relação de risco/prejuízo de 1 para 1. Ou seja, se o trade for favorável, irá ganhar o mesmo que iria perder caso o trade fosse desfavorável. Nesse caso, se a estratégia for favorável em mais da metade das vezes, o Trader será bem sucedido.

Há, também, aqueles traders que estabelecem um alvo ao menos duas vezes maior do que o prejuízo. Uma relação de 2 para 1, de 3 para 1, ou até de 4 para 1. Assim, mesmo que a estratégia dê prejuízo na maior parte das vezes, quando o lucro vier, será bem superior às vezes que deu prejuízo, e o Trader será bem sucedido.

Enfim, as estratégias são diversas e variam de Trader para Trader. O problema é que, na realidade, a maioria dos traders montam essa relação de risco prejuízo sem considerar os custos operacionais envolvidos.

E, na bolsa de valores brasileiras, ignorar custos operacionais é a sentença de morte do trader iniciante, pois tais custos são altíssimos. Veja, na tabela abaixo, quão altas são as taxas de corretagem nas 5 principais corretoras de valores brasileiras.

Não bastasse a corretagem ser cara, há a incidência de ISS, de emolumentos, de taxa de registro, entre outros custos. 

Assim, os custos operacionais de um trade, a depender do caso, chegam a superar R$ 40,00. Nesse caso, caso o trader tenha estabelecido uma relação risco prejuízo de R$50,00 para R$ 50,00, por exemplo, essa relação não será de 1 para 1. Isso porque, após descontados os custos, o verdadeiro lucro será de R$ 10,00. Por outro lado, caso tenha prejuízo, a perda após os custos será de R$90,00. Ou seja, a verdadeira relação lucro/prejuízo não é de 1 para 1, mas de 1 para 9!

Portanto, quanto menos dinheiro o Trader tiver, mais matador serão os custos operacionais. Às vezes, pode ocorrer de o Trader fazer 3% de lucro em uma operação com R$1.000,00, em termos absolutos, isso representar apenas R$30,00. Nesse caso, por mais que o resultado percentual do trade seja fenomenal, após descontados os custos, o Trader estará no prejuízo.

E aí você pode discordar de mim, sob o argumento de que há como pagar R$2,00 ou menos com custos operacionais na B3. Isso ocorre quando você opera no mercado futuro, na corretora mais barata, com poucos contratos, e compre algum pacote de corretagem. E, realmente, é uma tendência que as corretoras barateiem o seu preço ou, inclusive, parem de cobrar taxas.

Realmente, se você souber se aproveitar disso, você tornará as suas operações na bovespa mais viáveis e se afastará dos 90% que perdem dinheiro com Day-trade (pode ter certeza que a maior parte deles não se preocupa com custos operacionais).

Contudo, ainda que você reduza ao máximo os custos da sua operação, a B3 permanece desvantajosa em razão das imposições legais atinentes ao Imposto de Renda, aos custos ou tempo necessário para declará-lo, e à falta de privacidade.

Vale lembrar que as operações de Day Trade na B3 tem de ser declaradas mensalmente, discriminando cada uma das operações e recolhendo a quantia devida. E nem pense em deixar de declarar, pois a Receita Federal rastreia todos os seus trades na B3 por meio do IRPF, e provavelmente você será multado.

Aliás, o Imposto de Renda Retido na Fonte para operações na Bovespa é “carinhosamente” apelidado de “imposto-dedo-duro”. Isso porque a alíquota cobrada, em si, é insignificante, já que não chega a 0,1%. Por outro lado, o IRPF cumpre com excelência o seu papel “secundário” de registrar na receita federal todas as compras e vendas que o trader realizou.

Isso significa que você precisará declarar mesmo que você não tenha obtido lucro ou que você esteja na faixa isenta de tributação. Isso porque há casos em que o sistema da Receita presume que você possui rendimentos tributáveis com base nas operações rastreadas pelo IRPF, principalmente se você está operando mercado futuros, que são alavancados e o “imposto dedo duro” perde a sua “precisão”.

Nesse contexto, nós do Capital Global entendemos que realizar day trades na bolsa de valores brasileira não faz muito sentido ao pequeno trader, e só começa a ser plausível quando cada operação girar quantias superiores a, pelo menos, 50 mil reais.

Por outro lado, nas corretoras de criptomoedas a conversa é diferente. Via de regra, os custos operacionais não impactam a relação lucro/prejuízo dos traders, inclusive daqueles com quantias menores, e não há males maiores em negligenciá-los.


Isso porque as taxas cobradas pelas corretoras são mínimas. Além disso, não há incidência de emolumentos, de taxa de registro, e dos demais custos que se tem na Bovespa. A depender do local em que está sediada a corretora de cripto, também não incidirá ISS ou o tributo equivalente. Isso sem contar o ganho de privacidade, dada a inexistência do denominado “imposto dedo duro”.

Caso o Trader opere na Binance, por exemplo, as taxas de compra e venda do trade serão de 0,1% do tamanho da posição ou menos. Nesse caso, caso o trader realize uma operação equivalente aquela realizada na Bovespa, com R$ 1.000,00, e alcance os mesmos 3% de lucro (R$ 30,00 em termos absolutos), terá gasto apenas R$ 2,00 com custos operacionais, em detrimento dos R$ 40,00 que teria gastado se fosse na Bovespa. Neste caso, a relação lucro/prejuízo permaneceria praticamente de 1 para 1!

Além disso, em se tratando de criptomoedas, não há incidência de IRPF rastreando as suas operações (e isso ainda não é sequer possível se você opera em uma exchange estrangeira), sendo bem menor o tempo e custo gasto com contabilidade e burocracia. Apesar disso, a recentíssima IN n°1.888/2019 passou a te obrigar a declarar à Receita Federal todas as suas operações com criptomoedas que ultrapassarem R$ 30.000,00. 

Isso demonstra que as Exchanges de criptos são muito mais vantajosas que a bolsa de valores brasileira para os traders, principalmente se você opera com pequenos valores.

Como dito anteriormente, a Bolsa de Valores brasileira é cara e não compensa para realização de trades com baixo capital. O mercado de cripto é o oposto: é vantajoso justamente para você que é trader e não tem muito dinheiro.

Por todo o exposto, nós do Capital Global entendemos que o mercado de criptomoedas é mais vantajoso para os Traders que operam com pouco capital, no que tange aos custos operacionais envolvidos, se comparado com a bolsa de valores brasileira.

2. VOLATILIDADE

Tudo que um Trader precisa para lucrar são ativos com alta volatilidade. Afinal, quanto maior a volatilidade do papel, maior a variação de preço, e maior o potencial de lucro. Ou seja, o trader prefere comprar e vender papéis que variam 3% ou mais ao dia, em detrimento daqueles que variam 1% ou menos.

Nesse sentido, a primeira vista, a bolsa de valores brasileira parece ser um bom local para fazer trades. Afinal, o Brasil e os demais mercados emergentes são, naturalmente, mercados mais voláteis do que os mercados de países desenvolvidos.

Contudo, ainda que a B3 realmente seja bastante volátil, é até covardia comparar com a volatilidade do mercado de criptomoedas.

No ano de 2017, enquanto o IBOV variou 30%, o Bitcoin variou a estrondosa quantia de 1.150%. Após, em 2018, enquanto o IBOV variou cerca de 15%, o Bitcoin variou -80%. Até maio de 2019, o Bitcoin já subiu 110%, enquanto o IBOV só subiu cerca de 15% e está a 4 meses consolidando próximo aos 100 mil pontos.

Portanto, em termos de oferecer mais volatilidade, não há dúvidas de que o Mercado de Criptos é muito mais convidativo ao trader do que a bolsa de valores brasileira. Isso, somado aos custos operacionais, é um excelente motivo para abandonar os seus trades nas corretoras de valores tradicionais e passar a operar naquelas que fornecem acesso ao mercado de Criptomoedas.

3. LIQUIDEZ E DIVISIBILIDADE

A liquidez do mercado está diretamente relacionada com o volume de dinheiro envolvido no ativo. Por exemplo, se o ativo possui um market cap de 10 mil reais, qualquer venda de 5 mil reais já é capaz de despencar em mais da metade o preço do ativo.

Ou seja, em mercado com pouco volume, você não tem tanta liquidez, e não consegue sair de grandes posições sem causar um impacto no preço. Em mercado sem liquidez, você pode acabar vendendo muito mais barato do que pretendia para se desfazer de uma posição.

E, infelizmente, tanto o mercado de criptomoedas como a Bolsa de Valores brasileiras possuem diversos ativos cuja liquidez é mínima. Entrar neles é um perigo para qualquer trader. Isso sem contar que os ativos com menos volume e liquidez são mais facilmente manipulados pelos tubarões do mercado para tirar dinheiro de você pequeno trader.

Contudo, o bom do mercado de criptos é a divisibilidade. No mercado de ações, por exemplo, você precisa entrar com lotes de 100 em 100 para ter liquidez. Ou seja, se o papel custa R$ 20,00 e você só tem R$ 3.500,00, você deve comprar apenas 100 papéis e juntar mais 500 reais para comprar mais 100. Fortemente desaconselhado que você use ios R$ 3.500.00 para a compra fracionada de 175 lotes.

Por outro lado, as criptomoedas são perfeitamente divisíveis. Ou seja, se você quiser comprar um número quebrado a liquidez não irá diminuir. No exemplo acima, você não precisaria esperar juntar mais R$500,00 para “encher” um lote de 100, e já poderia entrar desde logo com os R$3.500,00 na maior quantidade que lhe fosse possível.

!!! BÔNUS: PRIVACIDADE

A privacidade, diferentemente da volatilidade, da liquidez, e dos custos operacionais, não seja realmente um dos três pilares imprescindíveis que todo trader precisa observar para ter sucesso. Porém, esse é mais um “bônus” que você tem ao realizar as suas operações com criptomoedas, principalmente se for em uma corretora estrangeira.

Como dito, na Bovespa há a existência do IRPF, chamado de imposto “Dedo Duro”, que aponta para a Receita Federal todos as suas operações. 

Isso sem falar que as instituições financeiras e boa parte dos funcionários que nela trabalham possuem amplo acesso aos seus dados pessoais, inclusive às suas posições, e aos seus investimentos. Se você opera na Bovespa, são pessoas brasileiras que têm acesso a esses dados, ao passo que no mercado de cripto são empresas estrangeiras e mais “distantes” de você.

Mais ainda, se o seu dinheiro está em alguma instituição “tutelada” pelo Banco Central e pela jurisdição brasileira, pode ocorrer de você sofrer uma determinação judicial arbitrária que congele os seus investimentos de uma hora para outra. Nesse caso, você terá uma bela dor de cabeça para tentar reverter a situação, precisando do auxílio de advogados e lidando com a lentidão do poder judiciário.

É sempre bom lembrar que você precisa cumprir com a suas obrigações legais e declarar todas as suas operações à Receita Federal, independentemente do mercado em que elas estão sendo realizadas, bem como você deve obedecer as determinações judiciais, sob pena de estar cometendo infrações ou, até mesmo, alguma conduta criminosa. Por outro lado, também é sempre bom poder dar maior privacidade aos seus investimentos, desde que faça tudo em conformidade com as exigências legais e não esconda nada dos entes públicos e nem de seus credores.

CONCLUSÃO

Como visto, são diversas as vantagens em realizar seus trades no mercado de criptomoedas, principalmente se você ainda não possui um tamanho considerável e não será afetado em operar com papeis de menor liquidez.

Vale dizer, o mercado de cripto proporcional ao pequeno trader a redução nos custos operacionais, uma maior volatilidade, e a possibilidade de entrar com valores “quebrados”!

O que mais você está esperando para migrar de mercado? Nós do Capital Global estamos aqui dispostos em lhe ajudar!

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